Ok. Um dos motivos é meio óbvio: o nascimento do meu primeiro filho. À época, as coisas começaram a ficar mais devagar e se por um lado não conseguia postar quando queria, por outro, quando podia, estava ou com preguiça ou escolhia fazer outra coisa. No final, o blog se limitou a divulgar apenas eventos, o que estava me incomodando bastante.
Além da apatia geral, juntou-se a falta de tempo. É, sei que essa é a desculpa de 99% das pessoas que param algum projeto no meio, mas era a pura verdade! Antes de meu primogênito completar 1 ano, eu comecei a trabalhar todos os dias, inclusive aos sábados, de manhã até o final da tarde. Chegava em casa quase às 20h durante a semana e por volta das 18h nos sábados.
Foi um período difícil, em que mal tinha tempo para mim e vontade zero de fazer outra coisa senão comer e dormir. Cinema? Se assisti a 5 filmes em 3 anos foi muito. Os livros, eu lia no trajeto de casa para o trabalho e do trabalho para casa, parando entre as baldeações. Isso quando não dormia no ônibus. Em casa meu tempo era principalmente do meu filho, o que sobrava, usava para comer, tomar banho e dormir. Já não comentava nos blogs que acompanhava e mal lia seus feeds.
Tudo isso acabou por me desanimar, pois não estava me dedicando ao que havia me proposto e, embora tivesse poucos leitores, achava chata toda essa situação. No final, parei de blogar. Mas nunca perdi as esperanças de retomar esse espaço, pois esse é um blog sobre um assunto do qual gosto e que me dá muito prazer.
Aí, me perguntam: esse texto todo foi para avisar que você retornará as atividades do Na Boca do Forno. Bem, talvez sim, talvez não.
Sim, se um projeto particular, e em particular, der certo. Se não for o caso, devo ter que adiar a volta ou voltar a passos de tartaruga.
Não, se, independente do projeto supracitado, eu não conseguir conciliar um outro projeto com o blog. Nesse caso, devo fechar o blog de vez.
Enfim, meu desejo é voltar a postar em um bom ritmo e vou me esforçar para que isso aconteça. Até lá, devo soltar um post ou outro, mas sem muita assiduidade, provavelmente.
Fareis tudo o que seu mestre mandar?:
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